SHC Medical publicou um artigo científico na Revista Andaluza de Medicina do Desporto, sobre a Síndrome de Overtraining, mais uma peça do puzzle da Síndrome de Sensibilidade Central (SSC).
A abordagem inicial da Síndrome de Overtraining, centrou-se no esforço excessivo físico com um descanso não adequado, que provoca fadiga crónica severa e uma diminuição do rendimento. Posteriormente, com a evolução do conhecimento fisiopatológico, e apesar de se desconhecerem ainda os mecanismos fisiopatológicos precisos da Síndrome de Overtraining, colocaram-se várias hipóteses. Destas, as mais destacadas são: a existência de um desequilíbrio imunoneuroendócrino e de uma disfunção do sistema nervoso central e do eixo neuroendócrino.
Pela sua parte, a Síndrome de Sensibilidade Central engloba entidades nosológicas que têm em comum as razões fisiopatológicas que as ocasionam, isto é, uma disfunção imunoneuroendócrina, mitocondrial e um desequilíbrio do stress oxidativo. As condições mais comuns no âmbito da SSC costumam ser a fibromialgia, a cefaleia tensional e/ou enxaqueca, a síndrome de fadiga crónica, a síndrome de intestino irritável, a síndrome de sensibilidade química múltipla, a síndrome de eletrossensibilidade, a síndrome de bexiga irritável e a síndrome de pernas inquietas, entre outras.
A analogia fisiopatológica e clínica entre a síndrome de overtraining e a SSC coloca a possibilidade de englobar a síndrome de overtraining dentro da SSC, uma vez que perante a presença de um estímulo stressante como o treino excessivo crónico, unido a sistemas compensadores desequilibrados, pode dar origem, num momento determinado, a uma sensibilização.
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