Diagnóstico
Provas de alergia
Uma elevada percentagem de pacientes com Síndrome de Sensibilidade Central apresentam sensibilidade a alimentos, produtos químicos e alérgenos ou antigénios respiratórios.
Na nossa unidade dispomos de diferentes provas para determinar a sensibilidade do paciente aos diferentes alérgenos ou antigénios a que este apresenta alguma sensibilidade. No caso de substâncias químicas ou alérgenos respiratórios, podem realizar-se diferentes provas de laboratório ou no próprio paciente.
Provas cutâneas no paciente
Prick-test ou Teste de punção
Coloca-se no antebraço do paciente uma gota de extrato do agente do qual se quer determinar a sensibilidade exercendo pressão sobre o mesmo com uma lanceta para que o líquido entre em contacto com a epiderme ou derme do paciente, onde se encontram os mastócitos que vão libertar os mediadores químicos, produzindo sintomas de reações alérgicas, vermelhidão e/ou inchaço. Desta forma podemos obter a informação sobre o grau de alergia do paciente, e o protocolo a seguir. Os extratos utilizados neste tipo de testes são fabricados por laboratórios nacionais e internacionais, podendo ser de natureza alimentares e/ou pneumonoalérgenos.
Prick by prick
É uma modificação do Prick-test, em que se utilizam extratos naturais que permitem provar um maior número de substâncias alergénicas. Também se procura que o extrato entre em contacto com a derme, para analisar o tipo de reação de cada paciente.
Patch test ou Teste epicutáneo
Consiste na aplicação de parches na parte superior das costas, durante um período de 24 horas. Transcorrido este período os parches são retirados, procedendo-se à leitura dos resultados depois de 48 e 72 horas. Este tipo de provas utilizam-se habitualmente para o estudo da sensibilidade a substâncias químicas, cosméticos, detergentes, etc.